Em dia não

Lourel, 0 Real, 3

Saiu quase tudo mal à nossa equipa, num jogo perante o Real SC, que mostrou qualidade para estar bem mais acima na tabela. Após um início prometedor, em que entrámos com bastante intensidade e estivemos perto de marcar, o jogo foi-se tornando incaracterístico, e fomos sendo inseguros a defender e precipitados na construção de jogo. Em dois minutos, sofremos dois golos incrivelmente consentidos.

As intenções de recuperação com que a equipa vinha do intervalo foram seriamente comprometidas com mais uma trapalhada logo no primeiro minuto da segunda parte, que resultou no terceiro golo. A partir daí, a equipa nunca desistiu, mas na maior parte das vezes faltou serenidade no passe e só poucas vezes estivemos perto de marcar - a ocasião mais flagrante resultou numa bola ao poste. O Real conseguiu controlar o jogo e em jogadas de contra-ataque sempre ameaçou.

Dia não, três valiosos pontos perdidos. A ir buscar já no Restelo.

Jogaram: Diogo Gouveia; Diogo Duarte, Alexandre, Galrão, Filipe; Nuno, Miguel Sequeira, Sérgio, Tiago; Miguel Simão, Ruben (equipa inicial); Fernando, Duarte, David, Miguel Cardoso. O João Vicente também veio apoiar os colegas.

Ao João Guerra e ao Gonçalo, que não puderam jogar por doença, vão daqui os votos de rápidas melhoras.

Épico

Benfica, 1 Lourel, 1

Num jogo de grande intensidade competitiva, e perante um adversário poderoso, voltou a ser patente a enorme capacidade de luta, de entrega e de entreajuda da nossa equipa. Começámos com dificuldade, e durante os primeiros 7 minutos não conseguimos mais do que defender, no nosso meio-campo, perante a entrada forte no jogo por parte do Benfica. A partir daí, a nossa equipa soltou-se e fez uma primeira parte de grande personalidade, não apenas defendendo bem mas atacando com intenção e criando também oportunidades de golo. Se é certo que o Benfica poderia ter marcado em algumas ocasiões, também poderíamos ter ido para o intervalo a vencer. Uma grande penalidade sobre o Nuno ficou por marcar e um magnífico chapéu executado pelo Ruben só não deu golo porque o guarda-redes do Benfica fez uma defesa do outro mundo.

Na segunda parte, foi a nossa equipa que entrou em grande. Logo no início, um grande livre directo do João Guerra levou a bola a bater na barra e no solo, mas não entrou. Pouco depois, golo do Lourel. Grande recuperação de bola do Diogo, no lado direito do nosso ataque, e um excelente centro por alto a pingar sobre a baliza. O guarda-redes fez-se à bola com o Ruben e à segunda tentativa segura a bola, mas já para lá da linha. Fica dúvida se a bola já teria ou não entrado à primeira. Visto do banco, deu a ideia de que o golo seria do Diogo, mas parece que foi mesmo o Ruben a dar o toque final. Em qualquer caso, houve grande mérito de ambos.

A partir daí, o Benfica obrigou-nos a defender mais atrás, e criou várias ocasiões de golo, empatando o jogo aos 52 minutos. A nossa equipa foi sempre tentando responder, apesar de nos últimos minutos ter sido o Benfica a estar mais vezes perto do golo.

No final, um empate que vale um ponto, contra o primeiro, num jogo em que mais uma vez ficou claramente demonstrado o grande valor da nossa equipa.

Saímos com a alma cheia, graças a estes maravilhosos miúdos. Grandes atletas que foram grandes em futebol e maiores ainda em união. Amigos dentro do campo, como bem diz o Mister Paulo.

Quero aproveitar para saudar a estreia do nosso mister adjunto, Dário Morais, cuja presença nos vai em muito ajudar. Bem-vindo e obrigado, Mister.

Quero também saudar a nossa claque, que esteve imparável. A vossa força foi sentida dentro do campo. Continuem sempre assim.

Jogaram: Diogo Gouveia; João Guerra, Alexandre, Galrão, Filipe; Nuno, Miguel Sequeira, Tiago, David; Miguel Simão, Ruben (equipa inicial); Gonçalo, Diogo Duarte, Miguel Cardoso, Dani, Duarte, Sérgio. O João Vicente não chegou a entrar. O Fernando veio também apoiar os colegas.

Como chegar ao campo dos Pupilos

Para aqueles que ainda não conheçam o campo, deixo aqui algumas indicações.

As coordenadas são 38.748594,-9.184914 para quem tiver GPS.

Quem vier do IC19 deve continuar pelo viaduto que dá acesso à segunda circular. Logo após o viaduto e imediatamente antes de chegar à Avenida Lusíada, fazer o caracol para a direita (como se fossem para o Califa ou o Fonte Nova). Encontram logo uma pequena rotunda. Virem aí logo à esquerda e sigam até ao fundo da rua.

Podem ver aqui um mapa.

Com autoridade e com classe

Lourel, 5 Tires, 1

Nos dois jogos anteriores em casa, já tínhamos jogado bem sem ganhar (contra o Alta de Lisboa) e já tínhamos ganho sem jogar bem (contra o Domingos Sávio).

Como bem disse o Mister Paulo, o ideal é jogar bem e ganhar... e foi isso mesmo que a nossa equipa conseguiu fazer neste jogo. Dominámos completamente durante a primeira parte, em que fizemos os melhores 30 minutos da época. Uma exibição segura e autoritária, forçando o adversário a defender bem atrás, e a cometer erros, que soubemos aproveitar. A pressão constante e a dinâmica de jogo foram justamente premiadas com três golos: aos 9 minutos, 1-0 (Miguel Sequeira, de grande penalidade); aos 12 minutos, 2-0 (Ruben, de cabeça, a corresponder a um pontapé de canto); aos 21 minutos, 3-0 (João Guerra, num soberbo livre directo).

Era difícil manter o mesmo nível exibicional durante 60 minutos e, compreensivelmente, a segunda parte não foi tão bem jogada. Mesmo assim, manteve-se o maior pendor atacante da nossa equipa, que chegou ao 4-0 pelo Duarte, aos 41 minutos, novamente de grande penalidade. O Tires, que sempre procurou responder, viria a obter o seu golo aos 47 minutos. O resultado final foi obtido já no período de descontos, através de mais uma grande penalidade, desta vez convertida pelo Sérgio.

Grande jogo e grande resultado, mais uma vez a confirmar que temos uma equipa forte, unida e de qualidade. Segue-se agora um jogo grande, frente ao Benfica, que segue na primeira posição, só com vitórias. Depois do que fizemos frente ao Tires, apetece-me dizer como o José Torres em '86: "deixem-me sonhar!".

Jogaram: Fernando; João Guerra, Alexandre, Galrão, Filipe; Nuno, Miguel Sequeira, David, Tiago; Miguel Simão, Ruben (equipa inicial); Diogo Gouveia, Diogo Duarte, Sérgio, Gonçalo, Miguel Cardoso, Duarte, Dani.

O João Vicente também veio apoiar os colegas.

Importam-se de chutar à baliza?!

Lourel, 2 Domingos Sávio, 1

Jogo quase sempre com domínio da nossa equipa, que jogou muito tempo no meio campo adversário, mas a que faltou capacidade de decisão nos últimos metros. Muitas jogadas de ataque, mas poucos remates.

Na primeira parte, entrámos a todo o gás, e obrigámos o adversário a defender perto da sua baliza, mas não aproveitámos minimamente a circunstância de ter o vento a favor para rematar mais à baliza. Ao intervalo, o parco resultado de 1-0 (golo do Ruben, aos 19 minutos) reflectia a superioridade do Lourel em jogo jogado mas também as poucas situações de golo que houve.

Na segunda parte, o jogo foi mais equilibrado e não foi surpresa que o Domingos Sávio chegasse ao empate (quem não marca... sofre!). Conseguimos ainda (de novo pelo Ruben, aos 43 minutos) voltar para a frente e assegurámos os 3 importantes pontos.

Foi cumprida a tarefa de vencer o jogo, mas não com a segurança e a qualidade que seriam de desejar. Segue-se mais um jogo em casa, perante um adversário em subida de rendimento. Temos de ser mais decisivos e eficazes para somar mais 3 pontos (e, se possível, poupar um bocadinho o coração da claque...).

Jogaram: Fernando; João Guerra, Galrão, Sérgio, Filipe; Diogo Duarte, Miguel Sequeira, Tiago, Miguel Cardoso; Duarte, Ruben (equipa inicial); Alex, David, Miguel Simão, Nuno, Gonçalo. O João Vicente não chegou a entrar.

Raça de campeões

Cacém, 3 Lourel, 5

É nas dificuldades que se vê a massa de que somos feitos, e este foi um jogo de elevado grau de dificuldade. Jogo fora, num ambiente muito quente, contra um adversário com mais peso e estatura (e, não tenho pejo em dizê-lo, um jogador fora da idade - que me desminta quem tiver coragem para isso!), uma equipa de arbitragem inexperiente, que influiu no resultado ao validar um golo (2-0) em claríssimo fora-de-jogo. São ingredientes capazes de destroçar muitas boas equipas. Os nossos atletas conseguiram, apesar de um início de jogo menos acertado, manter a concentração, e recuperar de duas desvantagens (2-0 e 3-2), terminando com o domínio completo do jogo.

Ocorrem-me as palavras do Mister Paulo: "correr mais que eles, trabalhar mais que eles, lutar mais que eles". Sem dúvida, os nossos miúdos fizeram isso mesmo, e sairam muito justamente felizes. BRAVO!

Jogaram: Fernando; Nuno, Sérgio, Galrão, Filipe; Diogo Duarte, Miguel Sequeira, Miguel Cardoso, Tiago; Miguel Simão, Ruben (equipa inicial); Duarte, João Guerra, Dani, Alex, Gonçalo. O João Vicente não chegou a entrar.

Marcha do marcador: 1-0 aos 10 minutos; 2-0 aos 13 minutos; 2-1 (Ruben) aos 20 minutos; 2-2 (Duarte) aos 28 minutos; 3-2 aos 33 minutos; 3-3 (Ruben) aos 41 minutos; 3-4 (Duarte) aos 52 minutos; 3-5 (Ruben) aos 57 minutos.