Jogo brilhante merecia outro desfecho

Lourel, 1 Belenenses, 3

A nossa equipa realizou provavelmente a melhor exibição da época. A primeira parte foi de intenso domínio do Lourel, remetendo quase sempre o Belenenses à defesa, embora os contra-ataques da equipa visitante fossem cheios de intenção e perigo.

Apesar de várias oportunidades de golo, incluindo uma grande penalidade desperdiçada aos 12 minutos, só conseguimos vantagem no marcador aos 28 minutos, com uma excelente desmarcação pela direita do Miguel Cardoso, que fez a diagonal para a baliza e rematou forte e colocado, sem hipótese de defesa.

O resultado ao intervalo foi escasso para tanto domínio, muito embora também o Belenenses pudesse ter marcado, mesmo no final da primeira parte.

A segunda parte manteve a boa qualidade de jogo da nossa equipa, mas trouxe o Belenenses mais forte e determinado a inverter o resultado, o que veio a conseguir, com mérito, sem dúvida, mas também com aquela sorte que tantas vezes decide o jogo. A nossa equipa, apesar do cansaço que se foi notando um pouco na parte final, fez tudo para vencer até ao apito final.

Parabéns ao Belenenses, que tem uma equipa de qualidade. Parabéns ao Lourel, que fez um jogo de grande nível.

Jogaram: Diogo Gouveia; João Guerra, Gonçalo, Galrão, Nuno; Miguel Sequeira, Duarte, Sérgio, Dani; Miguel Cardoso, Ruben (equipa inicial); João Vicente, Diogo Duarte, Miguel Simão.

O Alex esteve presente a apoiar os colegas.

Qualidade, garra e inteligência

Real, 1 Lourel, 2

Jogámos num bom campo, algo pesado devido à chuva que tinha caído. Algum vento, mas não demasiado forte.

A nossa equipa entrou forte no jogo, e teve o maior domínio durante toda a primeira parte. Aos 12 minutos, sofremos um golo totalmente contra a corrente, fruto de um corte falhado, em que a bola foi direita ao avançado contrário, que aproveitou bem. A nossa equipa não se desuniu perante a adversidade, e, com um belo remate por alto do Ruben, chegámos ao empate, aos 15 minutos.

O jogo na segunda parte foi mais equilibrado, com ambas as equipas a procurar a vitória. Um erro grosseiro da equipa de arbitragem, aos 50 minutos, poderia ter traçado o destino do jogo, já que permitiu que o jogador do Real, em flagrante fora-de-jogo, recebesse uma bola despejada da defesa e progredisse isolado para a nossa baliza. O Alex não teve qualquer outra solução a não ser a falta, da qual resultou a expulsão (certa perante a falta, mas numa jogada escandalosamente ilegal). Felizmente, do livre não resultou nada. A nossa equipa, a jogar com 10, demonstrou uma alma enorme, e não desistiu da vitória. Aos 52 minutos, a persistência do Diogo foi premiada com um golo - de sorte, dirão, mas a sorte procura-se. Uma bola metida na área, parecia que o guarda-redes ia resolver, mas o Diogo foi lá, dando o corpo à bola e esta, chutada pelo guarda-redes, ressalta para o fundo da baliza.

Os minutos finais foram uma lição de controlo do jogo e das emoções. Com um jogador a menos, mantivemos a bola longe da nossa baliza e segurámos uma justa e saborosa vitória.

Parabéns a todos, por este jogo tão bem jogado e pela garra e pela união demonstrada. É uma honra para mim fazer parte desta equipa.

Bravo, bravo, bravo!

Jogaram: Diogo Gouveia; João Guerra, Alexandre, Galrão, Filipe; Gonçalo, Miguel Simão, Sérgio, Nuno; Miguel Cardoso, Ruben (equipa inicial); Duarte, Dani, Diogo Duarte, Miguel Sequeira.

O João Vicente, que não pôde jogar por lesão, esteve presente a apoiar os colegas.

Excelente jogo contra o primeiro

Lourel, 2 Benfica, 3

Numa bela tarde de sol, a nossa equipa defrontou o Benfica com garra, disciplina táctica e qualidade. Uma das melhores exibições da época.

Sabendo da qualidade do adversário, a equipa executou muito bem a táctica definida para este jogo, com grande aplicação e entrega, e conseguiu durante quase toda a primeira parte que o Benfica tivesse poucas situações para poder marcar.

Chegámos à vantagem numa jogada muito bem trabalhada pelo Sérgio e pelo Ruben e finalizada com intenção pelo Miguel Simão, aos 27 minutos, com um belo remate de fora da área. O Benfica conseguiu o empate ainda antes do intervalo, num pontapé fortíssimo, de fora da área, sem hipóteses de defesa.

Na segunda parte, o cariz do jogo não se alterou sigificativamente, mas o Benfica aproveitou muito bem duas oportunidades e chegou a 1-3. A nossa equipa sempre manteve a intensidade de jogo e conseguiu, já muito perto do fim, mais um belíssimo golo, desta vez pelo Nuno, concluindo com um pontapé forte um cruzamento do lado direito. Nos últimos minutos, ainda tivemos força e coragem para procurar o empate, pressionando e conseguindo dois livres perigosos, um dos quais andou bem perto do alvo.

Mais um excelente jogo. Seguem-se dois jogos que vão ser decisivos para a classificação final, contra o Real e depois o Belenenses. Se mantivermos o nível que tivemos neste jogo, podemos vencê-los.

Jogaram: João Vicente; João Guerra, Galrão, Alexandre, Filipe; Miguel Sequeira, Diogo Duarte, Sérgio, Nuno; Miguel Cardoso, Ruben (equipa inicial); Diogo Gouveia, Gonçalo, Duarte, Miguel Simão, Dani.

Empate inesperado mas justo

Tires, 1 Lourel, 1

Perante um adversário que tínhamos vencido claramente na primeira volta, e

jogando num excelente campo, com dimensões amplas e com bom tempo, para variar, seria de esperar outro desfecho, mas desta vez mas não estivemos no nosso melhor e não fomos, acho justo dizê-lo, melhores que o adversário.

A nossa equipa entrou no jogo de forma algo trapalhona, mas foi acertando e acabou por fazer uma primeira parte razoável, mas não brilhante. Aos 8 minutos, conseguimos o golo, marcado pelo Ruben, de cabeça, a corresponder a um canto bem marcado pelo João Guerra. Durante a primeira parte, tivemos alguns bons momentos, mas não fomos capazes de alcançar o segundo golo, e sempre a equipa do Tires foi respondendo e discutindo o jogo.

A segunda parte foi completamente diferente. A nossa equipa não conseguiu manter o controlo do jogo,demonstrou evidente cansaço e o Tires atacou praticamente durante os trinta minutos, criando muitas oportunidades de golo. O Diogo, com algumas excelentes defesas, ainda foi adiando o empate, mas ele acabou por surgir sem surpresa.

O resultado final até acaba por ser menos mau, dada a avalanche de ataque que o Tires produziu na segunda parte. Pior, foi a actuação do árbitro, nos últimos minutos, com uma sucessão de decisões inexplicáveis, marcando um penalty quando toda a gente viu que o Filipe jogou a bola com limpeza, e expulsando, sem motivo, o Mister Paulo, já depois do final do jogo.

Segue-se mais um jogo difícil, frente ao Benfica. Eu acho que vamos voltar a pontuar, mas para isso temos de produzir mais e melhor do que fizemos neste jogo. Bora lá, malta!

Jogaram: Diogo Gouveia; João Guerra, Galrão, Alexandre, Filipe; Diogo Duarte, Gonçalo, Miguel Sequeira, Ruben; Duarte, Miguel Cardoso (equipa inicial); Miguel Simão, Nuno, Dani. O Fernando não chegou a entrar. O João Vicente esteve presente, a apoiar os colegas.