Eficácia na finalização foi decisiva

Despertar, 2   Lourel, 4

Jogando num campo pelado, algo estreito e com um ambiente muito adverso, a fase inicial do jogo foi de pressão do adversário. A nossa equipa, defendendo-se quase sempre bem, conseguiu segurar o adversário e demonstrou uma grande objectividade atacante, aproveitando superiormente as oportunidades que teve. Com grande eficácia, conseguimos chegar a 3-0, com golos do Cláudio aos 4 minutos e do Gonçalo Costa, aos 9 e aos 14 minutos. 

O Despertar reduziu aos 19 minutos, na marcação de um canto. Mesmo antes do intervalo, aos 29 minutos, chegámos ao 4-1, pelo Sérgio.

A segunda parte foi bastante quezilenta, com o Despertar a abusar um pouco da dureza. A nossa equipa, sem fazer um jogo deslumbrante, controlou muito bem o adversário e teve algumas ocasiões para aumentar o resultado, o que não viria a conseguir. O Despertar acabou por marcar o segundo golo, já em tempo de desconto, num livre directo.

A coragem, a inteligência e a união da nossa equipa estiveram no máximo. Bravo!

Jogaram: João Miguel; João Guerra, André, Ivan, Bruno; Tiago, Gonçalo Rodrigues, Fábio; Cláudio, Gonçalo Costa, Ruben (equipa inicial); Diogo, Sérgio, Alexandre, Filipe.

O Pedro, que esteve no banco apesar de ainda a recuperar da lesão num dedo, não chegou a entrar.

Mais difícil do que parece, e por culpa própria...

Lourel, 3  Mercês, 0

Esperava-se um Lourel mais autoritário, capaz de mandar no jogo desde o início, mas a nossa equipa jogou com menos rapidez do que é habitual, em especial no ataque. O adversário tirou partido disso, e o jogo foi sendo lento e com poucas oportunidades de golo. Embora o nosso meio-campo demonstrasse boa capacidade de recuperação de bola, tivemos pouca objectividade e a primeira parte foi pouco interessante. Marcámos um golo pelo Tiago aos 10 minutos, numa grande penalidade oferecida por uma tão evidente como desnecessária mão na bola. Nem esse golo pareceu galvanizar a equipa.

Na segunda parte, após uns cinco minutos iniciais em que o adversário acreditou no empate e pressionou bastante, causando alguns sustos, conseguimos finalmente começar a mandar no jogo, mas só aos 18 minutos pudemos respirar de alívio, com o segundo golo, marcado pelo Gonçalo Costa. A partir daí, só deu Lourel, e o mesmo Gonçalo Costa marcaria depois o terceiro, aos 24 minutos.

É bom que este jogo sirva de aviso, para não entrarmos em campo demasiado confiantes quando o adversário é teoricamente inferior,  porque daí podem vir grandes dissabores... 

Jogaram: João Miguel; João Guerra, André, Ivan, Diogo; Tiago, Gonçalo Rodrigues, Fábio; Rasgas, Gonçalo Costa, Ruben (equipa inicial); Bruno, Sérgio, Cláudio, Alexandre, Miguel.

O Hugo, ainda não recuperado da lesão, não chegou a entrar.

Filipe, estamos contigo

Recebemos a triste notícia do falecimento repentino do pai do nosso Filipe.

Nesta hora tão dolorosa, não quero deixar de oferecer ao Filipe e à sua família a solidariedade de todos nós.

Derrota natural perante um adversário superior

Sporting B, 5   Lourel, 0

A nossa equipa sofreu a primeira derrota no campeonato, frente a um Sporting que de "B" só tinha o nome, pois apresentou uma equipa extremamente forte, com uma grande maturidade e uma qualidade de jogo muito elevada. 

Entrámos com alguma ousadia nos primeiros minutos, em que, em alguns bons lances, demos a ideia de poder discutir o jogo. Foi sol de pouca dura, pois rapidamente o Sporting acertou o seu jogo, com os seus jogadores quase sempre mais rápidos sobre a bola, não dando tempo aos nossos jogadores de pensar as jogadas. Requeria-se mais rapidez na decisão do passe, o que não ia acontecendo, e assim a nossa equipa raramente conseguiu construir jogadas de ataque.

Valeu-nos durante quase toda a primeira parte o acerto defensivo e algumas oportunidades flagrantes que o adversário desperdiçou. Já se pensava na claque que pelo menos chegaríamos ao intervalo sem sofrer golos, mas eles surgiram aos 27 minutos e quase logo a seguir, ao 29.

Na segunda parte, apesar do esforço da nossa equipa, tivemos apenas algumas boas jogadas de ataque, de que resultaram três cantos, infelizmente não aproveitados. Com naturalidade, o resultado aumentou aos 8, 17 e 21 minutos.

De salientar a boa estreia, em condições tão adversas, do Francisco, "emprestado" pela equipa de futebol de 7, devido às lesões e doenças que limitaram os jogadores disponíveis. Entrando com a equipa a perder, e sem ter treinado com os colegas, conseguiu ser um dos elementos mais serenos e objectivos. Sem dúvida, um reforço. 

Jogaram: João Miguel; João Guerra, André, Ivan, Bruno; Tiago, Gonçalo Rodrigues, Sérgio; Cláudio, Gonçalo Costa, Ruben (equipa inicial); Pedro, Rasagas, Miguel, Alexandre, Diogo, Francisco.

Empate em jogo de raça, querer e carácter

Lourel, 1  Real, 1

Na nossa estreia em casa no presente campeonato, recebemos uma das melhores equipas da nossa série e mostrámos que também merecemos estar entre os melhores.

Foi um jogo de elevada intensidade, que exigiu uma total entrega dos nossos jogadores, perante uma equipa extremamente forte no aspecto físico e com jogadores tecnicamente evoluídos. A primeira parte teve várias oportunidades de golo, para ambos os lados. O resultado foi feito em três minutos, com o Real a marcar aos 16 minutos e o Lourel a empatar aos 19, num soberbo livre directo, marcado pelo Tiago.

A segunda parte teve maior ascendente territorial do adversário, mas a nossa equipa esteve praticamente perfeita a defender, sem nunca deixar de tentar também chegar à vitória.

Bravo, Lourel!

Jogaram: Pedro; João Guerra, André, Ivan, Bruno; Tiago, Gonçalo Rodrigues, Fábio; Rasgas, Gonçalo Costa, Ivan (equipa inicial); Sérgio, Miguel, Alexandre, Cláudio, Diogo.

Suplentes não utilizados: João Miguel, Filipe.